domingo, 4 de abril de 2010

Abram as portas do Castelo à revolta vitoriana

Partilho da ideia do colega Pedro Cunha da Associação Vitória Sempre

"Já lá vão umas valentes horas sobre a vergonhosa encomenda do jogo da pedreira, mas a revolta continua a tomar conta de mim. Aliás, a indignação foi tanta que perante tamanha afronta, resolvi abandonar o local do crime aquando da segunda grande penalidade. Gritei o golo do Andrezinho já fora do estádio em plena Avenida – com muitos outros vitorianos - dirigindo-me para o carro, e já foi lá que ouvi a narração do completar da roubalheira, com mais uma grande penalidade inventada convenientemente a favor dos da casa.
Nós, vitorianos, já estamos – infelizmente – habituados a coisas semelhantes, mas com os contornos, premeditados, como os que aconteceram ontem na pedreira, nunca tínhamos visto. Está mais do que visto que somos, uma vez mais, um alvo a abater. E é por isso que deixo neste espaço, que dirijo, um apelo aos meus consócios, mas sobretudo à direcção vitoriana.Saúdo a pronta reacção de Emílio Macedo, mas é francamente pouco. É urgente fazer mais, até porque, o anunciado protesto não dará, com toda a certeza, em absolutamente nada, ou não estivéssemos nós a falar do futebol português.Caros vitorianos, está na hora de nos voltarmos a unir por esta causa que tanto amamos, e que se chama Vitória Sport Clube. Está na hora de voltarmos a mostrar a grandeza do nosso clube. Está na hora de exigir que deixem de brincar com o nosso símbolo, com mais de 88 anos de história. Está na hora de voltarmos a fazer do Estádio do Rei, o Inferno que tantos temiam, mas que se têm desvanecido nos últimos tempos. Está na hora! Faltam cinco jornadas para o final da temporada. O Vitória continua na luta por um lugar na Europa, apesar da tentativa, que se revelará fracassada, de assassinato. Por tudo isto - e por muito mais - apelo à direcção do Vitória, para que, até ao final da temporada, abra as portas do D. Afonso Henriques à família vitoriana e vimaranense. É lá, que toda a nossa revolta deve ser empregada no apoio incessante aos briosos jogadores do Vitória, que, pese embora o roubo a que foram ontem sujeitos, se portaram como verdadeiros conquistadores. No domingo, diante do Olhanense, e depois com o Belenenses e Marítimo, quero ver o estádio com 30 mil almas. Quero voltar a ver o D. Afonso Henriques tornado no Inferno Branco. Quero ver, de novo, o Vitória a facultar transporte, para que nos possamos deslocar em massa ao Dragão e a Vila do Conde. Quero ver todos juntos pelo Vitória, porque aconteça o que acontecer, somos Vitória até morrer!"
Posted using ShareThis

Nenhum comentário:

Postar um comentário