domingo, 17 de abril de 2011

VSC 4 - 2 Club Vila Real

Vitória vence mas não convence
16ª Jornada
2011-04-16

A equipa Vitoriana venceu o Club Vila Real num fraco jogo de “ténis de mesa”. Ténis de mesa está escrito entre aspas e já vão perceber porquê.

O Vitória tinha pelo seu lado todo o favoritismo para vencer o encontro perante um adversário que luta, com garra, pela manutenção na 3ª Divisão Nacional.

Neste jogo, o que distinguiu as duas equipas foi precisamente a garra e a concentração. A Equipa Vitoriana sem a dita, e o Club Vila Real a jogar com tremendo afinco.

Isto para dizer que a Equipa Vitoriana se limitou a jogar, não ténis de mesa, mas sim ping-pong.

O nível exibido foi mau de mais para ser verdade.

A excepção a esta triste prestação foi protagonizada pelo atleta Vitoriano José Ribeiro no seu segundo e derradeiro jogo do encontro. Aqui sim, viu-se bom ténis de mesa, garra, empenho e concentração.

Quais os motivos para a infeliz prestação Vitoriana?

Se calhar, a resposta está no primeiro jogo do encontro. Vítor Romão foi protagonista tendo revelado enorme falta de empenho, concentração e atitude competitiva. Perdeu o primeiro set. Perdeu o segundo set 12-10, quando esteve a vencer por 10-6 – impensável. Ainda venceu o 3º set mas acabou derrotado por 3-1 set’s. Simplesmente, não jogou ténis de mesa.

Não tivesse este jogo sido mau de mais, como ainda teve o condão de ter tolhido as qualidades mesatenísticas da Equipa Vitoriana.

O estreante Carlos Mota – em jogos individuais – entrou no jogo mais pressionado e não consegui expor o seu potencial.

Inesperadamente o VSC perdia por 2 – 0 ao fim dos dois primeiros jogos realizados.

A partir daqui só tinha que melhorar, mas as melhorias apenas se viram no marcador porque na mesa, em termos de qualidade de jogo continuava a mesma pobreza confrangedora.
José Ribeiro faz o 1 – 2, com 3 – 0 em set’s.

O par Vitoriano composto por Jorge França e Manuel Silva vence por 3 – 2, em jogo de nervos – imagine-se – e o Vitória empata o jogo.

Vítor Romão faz o 3 – 2 após vencer o seu oponente por 3 – 1 set’s.

Por fim, a terminar o encontro, o único jogo de ténis de mesa digno desse nome. José Ribeiro, concentrado, empenhado e com atitude competitiva vence por 3 – 0 e fecha a partida.

O Vitória, não perdeu o jogo, mas pagou bem caro a falta de atitude competitiva revelada.

A diferença de qualidade mesatenística entre duas equipas é enorme, mas neste jogo, essa diferença de qualidade foi completamente esbatida muito por demérito da Equipa Vitoriana.

Foi um jogo para esquecer.

Apreciação individual:


:: Carlos Mota – Acusou a pressão gerada e não consegui impor o seu ténis. Foi o jogador mais penalizado.

:: José Ribeiro – Não fez um bom primeiro jogo mas cumpriu, tendo vencido por 3 – 0. No segundo jogo sim, perante um adversário algo complicado esteve bem e venceu com mérito por 3 – 0 set’s. Realizou o único jogo de ténis de mesa digno de registo deste encontro.

:: Vítor Romão – Não jogou ténis de mesa. Perdeu o primeiro jogo por 3 – 1 set’s e venceu o segundo por 3 – 1 set’s. Esteve irreconhecível. Limitou-se a jogar ping-pong.

:: Par Jorge França / Manuel Silva – Venceu por 3 – 2 em set’s mas não convenceu. No derradeiro set o resultado chegou a um enervante 8-8, mas graças à maior qualidade mesatenística do par Vitoriano lá se conseguiu fechar o jogo a nosso favor.

Parciais:







3 comentários:

  1. Peço desculpa aos colegas pela minha péssima exibição, principalmente ao Calota, porque foi o mais penalizado com o aumento da pressão, sobre a Equipa, que se gerou após a minha derrota no primeiro jogo deste encontro.

    O Capitão

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  2. Oh Capitão!!!!!! Deixa-te de m---as. Maus dias todos temos. Ganhámos. Bem ou mal mas ganhámos ao contrário de alguns jogos ende jogámos bem e perdemos. BOA PÁSCOA.

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  3. Obrigado pelo apoio, Manuel.
    Abraço.

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